Escolhi este livro porque teve um certo hype no ano em que a autora ganhou o prémio Nobel. Já tendo sido "enganada" anteriormente com vencedores deste prémio (sem críticas, não se pode agradar a todos), estava um pouco hesitante para ler este livro e acabei por adiar até agora. 

De início, com uma personagem central algo mística e, que trata os restantes personagens por alcunhas como Papão e Pé grande, questionei-me se queria realmente continuar a gastar tempo com este pobre livro. No entanto, persisti e nas primeiras 100 páginas mudei de opinião. Ainda que a história seja algo mística, lança questões suficientes para nos prender à narrativa e querer chegar ao fim para saber o que aconteceu. Cinco estrelas em suspense. 

Por útlimo, a história centra-se numa importante temática: o respeito pelos animais e, torna-se numa forma refrescante de abordar o tema. Temos uma personagem que defende os animais com unhas e dentes. Ama-os e respeita-os. Só que os seus discursos acabam por cair no que se chama solidão ou loucura, ou até mesmo ambos, e ninguém a leva a sério.

Dito isto, mistério e reflexão. Correu melhor que a outra experiência com o Nobel.