Quem acompanhar as minhas partilhas por aqui, já deve ter percebido o quanto gosto de Valter Hugo Mãe. Hoje decidi falar daquela que foi a minha primeira experiência com este autor. 

A Máquina de Fazer Espanhóis é um livro bem português, em que a personagem principal é o pai, avô, marido de muitos portugueses. Foi o meu primeiro contacto com a escrita quase cantada de VHM e, se primeiro estranhei, depois facilmente se entranhou e tornou-se num dos meus autores favoritos. 

É um não da minha parte. Esta leitura surgiu da vontade que tenho de descobrir novos autores e histórias de vez em quando. José Eduardo Agualusa é um nome bastante falado na literatura portuguesa e, de início a coisa até estava bem lançada, mas o fim não me convenceu de todo. De modos que, fiquei sem grande vontade de seguir este caminho. Alguém com opiniões diferentes para mudar a minha?

Foi bom criar este blog. É para mim um cantinho, onde posso falar de algo de que muito gosto. Livros. Pelo caminho vou-me cruzando com pessoas que partilham o mesmo gosto e me oferecem um pouco do seu.

Depois destes anos, achei que fazia sentido dar mais um passo e, por isso, decidi criar um espaço também no instagram. @historiasdelivrosblog. Fico muito feliz se forem seguir. =D 

Será um espaço para partilhar o que aqui se falar, mas de forma mais resumida e gráfica. 

Uma feliz descoberta pelo bookstagram. Li este livro durante as férias e, foi muito interessante viajar até ao período pós primeira guerra mundial e pré segunda guerra mundial, através dos olhos de um grupo distinto de mulheres, que vivem em Hamburgo. 

Além do interessante contexto histórico, foi fácil relacionar-me com as lutas e caprichos de cada uma das personagens. O cliché é sempre perceber que 100 anos depois, tanto desta história ainda é atual. 

Como se se tratasse de uma paixão. Talvez enquanto lês, até nem aches a história assim tão especial, mas a verdade é que quando acabas, não consegues deixar de pensar nela, nos personagens. 

Quando penso nisto, As Travessuras da Menina Má, que já aqui falei, é o livro que me vem à memória. Li em 2019 e ainda hoje, sinto a história a ressoar em mim. É uma sensação estranha, que não consigo explicar bem. Talvez seja amor aos livros. 

Um bom dia da Implantação da República a todos.