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Histórias de Livros

"Os livros são espelhos: só se vê neles o que a pessoa tem dentro." Carlos Ruiz Zafón

"Os livros são espelhos: só se vê neles o que a pessoa tem dentro." Carlos Ruiz Zafón

Histórias de Livros

30
Set22

Mararía por Rafael Arozarena

Mararía foi uma sugestão de uma amiga espanhola, "I get by with a little help from my friends" já cantavam os Beattles. Aparentemente, faz parte do programa de ensino espanhol, o livro, não a música dos Beattles. 

E não gostei nada. Mararía é tudo aquilo que a visão das mulheres não deve ser. Um pouco como o filme Malèna, com Monica Belluci, conta a história de uma mulher, que devido à sua beleza, é vista como uma criatura mística, com que todos fantasiam e acabam por dar vida ao que assumem e não ao que é. 

Comecei por dizer que não gostei nada e, nada tem a ver com a escrita ou o desenrolar da história. Este é um livro para ser lido e analisado. Quem é afinal Mararía? Nunca chegamos a saber, porque tudo o que o autor nos dá é a visão de quem a conhece. Quantas vezes na vida fazemos isto? 

Os livros podem também servir para nos tirar da zona de conforto, para nos incomodar. 

20
Set22

Utopia for Realists: How We Can Build the Ideal World por Rutger Bregman

Este foi uma sugestão que encontrei, por acaso, no facebook. Rutger Bregman é um jornalista holandês (ainda se diz holandês? Dos Países Baixos?) que nos traz uma perspetiva interessante sobre salários, horários de trabalho, entre outros temas, apresentando vários exemplos do passado. Trabalhar muitas horas, ser penalizado por escolhas e erros, ou o Estado servir como apoio para incentivar o crescimento pessoal? Recentemente o instagram da @coconafralda encheu-se com testemunhos de pessoas pressionadas a trabalhar horas extra, a não tirar férias, a viver para o trabalho. Será que este é o caminho mais produtivo? Porque no fundo, a produtividade não é o que nos beneficia a todos, entidade patronal e individuo?

14
Set22

O Pântano da Meia-Noite por Nora Roberts

Faz-me sempre muita confusão quando alguém diz que não gosta de uma categoria. Não gosto de pizza. Mas há tantas, é o conceito? Não gostam de pão com coisas em cima? Uma coisa é não gostar de ananás, presunto, natas, alguns dos ingredientes, agora o conceito em si? Não há uma pizza que gostem? Não gosto de cinema. Mas quê, sentar e ficar calado a ouvir e ver uma história? É que há filmes de terror, romance, drama, documentários, musicais, misturados. E o mesmo para ler. Por isso, quem não gosta de ler, é o silêncio da leitura que os incomoda, o estar parado, ou simplesmente ainda não encontraram a história, a escrita que vos cativa?

Hoje decidi voltar atrás e repescar os livros que me cativaram na adolescência, muito por influência familiar. Entretanto, mudei um pouco os meus gostos, mas o prazer de ler, até à data manteve-se. 

06
Set22

The Seven Husbands of Evelyn Hugo por Taylor Jenkins Reid

Já este ano tinha lido Daisy Jones& The Six desta autora e, como correu bem, quis voltar à sua escrita durante o verão, experimentando este Os Sete Maridos de Evelyn Hugo. 

De início pareceu-me que a história estava demasiado lançada no politicamente correto, no entanto, tive a agradável surpresa ao continuar e terminar este livro, de me emocionar algumas vezes com a Evelyn. Sinto que a certo ponto, a narrativa se tornou mais original e honesta e, isso vez valer a pena. Acho que a ideia de que só amamos uma pessoa ao longo da vida é muito conto de fadas e, até limitante. O amor tem muitas formas. 

Deixo um pequeno excerto com o qual me identifiquei:

"Or maybe Robert merely stumbled into something that worked for him, unsure what he wanted until he had it. Some people are lucky like that. Me, I've always gone after what I wanted with everything in me."*

 

*Está apenas em inglês porque foi esta a versão que li. Qualquer coisa, arranja-se uma tradução. 

 

01
Set22

A Mulher que Correu Atrás do Vento por João Tordo

Chegou Setembro. O fim do verão está a porta e o cheiro a castanha assada no ar aproxima-se. 

Numa matrioska de histórias sobre pessoas e tempos diferentes, João Tordo cria uma narrativa interessante e diferente das histórias que tinha escrito até então. O tempo passa e trás algo de novo com ele, no entanto, há muitas questões que nos ligam ao que ficou lá atrás. 

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